ao longe um eco de violinos
Ao longe apenas o eco dos violinos, a invadir,
o ouvir que se transmuta e leva-nos a sermos,
reféns de letras entranhadas em toadas e cores que,
nos amparam o sorrir e o viver.
o ouvir que se transmuta e leva-nos a sermos,
reféns de letras entranhadas em toadas e cores que,
nos amparam o sorrir e o viver.
Há acordes que não se devem sentir, assim como,
há palavras que não se devem dizer, nem tão,
pouco escrever, talvez porque são íntimas,
são apenas nossas, e numa frase podemos deixar de
dizer, o mais importante, e assim o silêncio seria
um justo vencedor.
há palavras que não se devem dizer, nem tão,
pouco escrever, talvez porque são íntimas,
são apenas nossas, e numa frase podemos deixar de
dizer, o mais importante, e assim o silêncio seria
um justo vencedor.
Hoje sei que o reflexo do dia me traz a serenidade,
que cabe no sentir e na cor que auguro,
para pintar o meu desenho, e comungo a paz,
que gostava que um dia fosse eco de todas,
as palavras que não digo.
que cabe no sentir e na cor que auguro,
para pintar o meu desenho, e comungo a paz,
que gostava que um dia fosse eco de todas,
as palavras que não digo.
Hoje vou pintar palavras com cores, nos abraços ,
de esperança e nos beijos que escrevo nos teus lábios.
de esperança e nos beijos que escrevo nos teus lábios.
Ao longe um eco de violinos..
©Piedade Araújo Sol 2012-10-14
©Piedade Araújo Sol 2012-10-14